quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O poder da preguiça em aumentar o trabalho e o esforço



A vida é mais simples e prazerosa para quem escolhe fazer bem feito e com eficiência. Regis Mesquita






O preguiçoso é um sujeito que se esforça para não conseguir quase nada, pois age com baixíssima eficiência.

Sua forma de agir multiplica seu trabalho.

Sua baixa eficiência impede que os bons frutos do seu esforço apareçam.

A pouca recompensa pelos seus esforços faz com que ele acredite que não vale a pena se esforçar.

É um ciclo vicioso, no qual o preguiçoso considera que sua preguiça lhe traz vantagens.


Uma mulher queria fazer sexo,

era preguiçosa e teve preguiça de tomar pílula anti-concepcional.

No início diminuiu seu esforço, ao não tomar a pílula.

A natureza agiu e ela engravidou.

Gerou um filho e com ele teve muito mais trabalho do que tomar a pílula diariamente.

Seu esforço foi multiplicado para NÃO ter a vida que ela queria.

Ela queria fazer sexo, ter prazer e uma "vida boa".

Acontece que foi a preguiça que lhe dominou na hora de escolher a vida boa.

Hoje tem outra vida.

LEIA TAMBÉM: Podemos nos esforçar para ofertar bastante e assim retribuir tudo o que recebemos

Não conseguiu a recompensa que queria.

Não conquistou a vitória que queria, conquistou mais motivos para reclamar.



O ciclo vicioso continua.

Ou seja, insatisfeita e preguiçosa, ela continua não sendo eficiente na criação dos filhos.

Isto significa: muito mais trabalho e menos satisfação.


A vida é mais simples e prazerosa para quem escolhe fazer bem feito e com eficiência.




Uma amiga dela, mulher dinâmica e determinada, fez sexo tendo antes se preparado, tomou corretamente a pílula.

A amiga teve mais prazer e determinou o melhor momento para ser mãe.

Agiu com amor, no momento da escolha da gravidez.

Gerou mais que um filho: gerou satisfação, amor e realização.

Para a amiga é mais fácil criar seu filho, pois é determinada, dinâmica, satisfeita, amorosa e eficiente.
Quer ter uma vida "fácil", aprenda a fazer bem feito e desenvolva qualidades e habilidades.

A vida mais simples é aquela na qual a pessoa é coerente com suas escolhas e com a realidade.

Se a pessoa decide (por exemplo): não quero ter filhos. O que ela tem que fazer?

Ela pode se abster de fazer sexo, ela pode se prevenir com preservativo e outros anticoncepcionais.

Ela terá um trabalho. Mas, com certeza será o MENOR trabalho.

Ao atingir seu objetivo, ela terá mais força interior para seguir na vida.

O que faz o preguiçoso? Ele não é coerente com seus objetivos. Com isto, se boicota e complica sua vida.

Tudo fica difícil.

A vida complicada é difícil e com baixos resultados. Fica o desestímulo que reforça a preguiça.


Com o passar dos anos, o preguiçoso acumula derrotas. Ele fica cada vez menos motivado.

O preguiçoso não tem sabedoria. Por isto, toma decisões erradas ou insuficientes.

Dois irmãos prestaram uma prova. O mais ativo passou da primeira vez. O preguiçoso somente passou quatro anos depois, após prestá-la quatro vezes e estudar por quatro anos. Qual teve que se esforçar mais? O ativo se esforçou menos e usufruiu mais.

O preguiçoso vive uma ilusão: fazer menos, se esforçar menos. Mas, na realidade ele só consegue ter menos resultados.

O esforço fica maior. Pense bem: tem gente que para andar um quilômetro sofre mais que outro para correr 10 quilômetros. Aliás, o preguiçoso sofre para andar um quilômetro, o outro fica feliz em correr 10 quilômetros.


Já o preguiçoso... desenvolve a capacidade de dar desculpas.


Autor: Regis Mesquita
Contato e Terapia: regismesquita@hotmail.com


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2 comentários:

  1. Regis Mesquita, eu vivo nesse ciclo vicioso a anos e nao vejo como sair dele. Voce tem alguma dica? OBG

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    1. Amigo,

      escolha sofrer na direção certa. Existe uma ilusão na preguiça de que ela te ajuda a poupar esforço.

      Para romper com esta ilusão o primeiro passo é sofrer na direção certa.

      Estabeleça uma meta e esteja pronto para sofrer para atingi-la. Não tente se poupar.

      Te convido a ler outros textos sobre o assunto aqui no site Psicologia Racional.

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