terça-feira, 7 de junho de 2011

Jovens de classe média adotam a preguiça como profissão. Estratégias para superar a preguiça e a procrastinação. Conquiste vitórias e realizações.



Aquele que se recusa a abraçar uma oportunidade perde o prêmio tão seguramente como se tivesse falhado. William James





Amigos do site Psicologia Racional,

Como lidar com uma parcela da população jovem que cresce sem ambição, sem motivação profissional, procrastinando e com pouco interesse?

O texto abaixo revela um pouco sobre a vida destas pessoas. Depois eu comento.


"Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. "Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível", diz.

Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho.

Ela conta que, para espantar a monotonia, sai três ou quatro vezes por semana. Seu roteiro inclui bares e baladas na Vila Madalena.

Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."

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Andréa está entre os 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos que não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas).

A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça. Há todo tipo de razão: rapazes fora do mercado por causa do serviço militar, jovens mães, portadores de deficiência física ou mental, dependentes químicos e, é claro, gente que procura emprego e não acha.


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Esses 3,4 milhões representam menos de 15% dos brasileiros entre 18 e 24 anos. É um valor bem menor do que os quase 50% de jovens desempregados na Espanha, por exemplo, onde surgiu a geração "ni-ni", de "ni estudian, ni trabajan".

Andréa, porém, está confortável com a sua situação de "ni-ni", ao contrário dos jovens espanhóis, que vão às ruas protestar. Ela não é, claro, a única jovem com boa formação que optou, com a anuência dos pais, pelo ócio como forma de vida.

Para Bruno Wolfsdorf, 21, por exemplo, as férias também duram o ano inteiro. "Meu dia começa às 13h, horário que costumo acordar, depois vou para o videogame ou computador", diz. Ele acabou de chegar de um mochilão de um ano na Europa.

MENTALIZE: Se é este o meu caminho, é por ele que vou andar  Mentalização 34, do Site Caminho Nobre

Ele também estudou gastronomia e fala inglês, espanhol e hebraico. Diz não querer ficar muito tempo sem fazer nada, mas não reclama. "Não está ruim, o que pega mesmo é na hora da grana."

O jovem costuma sair todos os dias nos bairros Itaim Bibi, Vila Madalena e Morumbi. A grana, lógico, vem do bolso dos pais. Ele não tem carro próprio, mas isso não é problema. "Em casa sempre tem um na garagem que eu posso usar."

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Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens.

"São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência.""

(Fonte: Folha de São Paulo - blog do Luis Nassif)





Comentário de Regis Mesquita: 

O problema é muito maior. Recebo pais TODOS os dias com este problema. É muito grande a quantidade de adulto jovem (dos 18 aos 30 anos) vivendo sem o estímulo do trabalho ou do progresso na vida.

São jovens presos no tédio e no pouco prazer com a vida. Os pais, para forçar a reação dos filhos tiram tudo deles. Os filhos NÃO reagem.

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São jovens passivos, que não conseguem andar com as próprias pernas.

Os números dos "preguiçosos" é muito maior do que o número de jovens que usa droga.

Muito deles disfarçam a falta de capacidade de cuidar da própria vida através dos estudos. Estão em constante aperfeiçoamento, sem conseguir colocar nada em prática. Fazem cursos diversos, faculdades e várias outras atividades sem envolvimento, sem aprofundamento, sem dedicação.



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São fruto da Geração Seguidora. São treinados para seguir, para ter alguém lhes dizendo o que fazer. São passivos e egocentrados.

Observe bem: o fato de ser formada em gastronomia, não garante talento para ninguém. É só pagar, ir passear na escola, fazer o curso como uma brincadeirinha e pronto: diploma na mão.

Falta a estas pessoas "raça", dedicação, perseverança, o interesse real em fazer bem feito e servir ao próximo. Sem estes atributos, a pessoa tem pouca satisfação e pouco resultado.

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O perfil da preguiça, da desistência dos empregos, dos valores invertidos, É CAPAZ DE MATAR QUALQUER TALENTO. Pois, talento tem que ser desenvolvido.

Na vida tudo pode dar certo. Mas, sempre existe um preço de esforço e dedicação a ser pago. O objetivo é adquirir qualidades e habilidades de alto nível. Por exemplo: cozinhar muitas vezes até que seja fácil fazer um prato de comida de alta qualidade.

O objetivo: a alta qualidade. Este é o momento em que torna-se fácil fazer algo bem feito e com ótimos resultados em termos de prazer, reconhecimento e ganhos financeiros.

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Ou estas pessoas aprendem a agir na prática ou viverão em castigo: ficar desiludido, cheios de tédio, com pouca autoestima e quase nada de amadurecimento emocional.

Se arrastar pela vida é um fardo muito pesado. Mas, será o destino da maior parte destas pessoas que no início da vida procuraram o "caminho mais fácil": terão uma vida difícil e de pouca realização pessoal, poucas conquistas e muitas decepções.

Vários deles chegarão aos 40 anos depressivos, desiludidos e com raiva de si mesmo.

Portanto, agora é a hora de agir. É a hora de fazer.



Recado para a pessoa que está paralisada:

1 - não se deixe contaminar com o negativismo das pessoas que estão à sua volta. Filtre as informações que chegam até você. Sua mente não pode ser a lata de lixo da vida negativa de outras pessoas.

2 - estabeleça um objetivo. Dilua este objetivo grande em milhares de pequenos passos. Dê um passo de cada vez. É muito importante que você saiba qual o passo seguinte que tem que dar. Por isto, cada passo deve estar pré-estabelecido.

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3 - a estagnação gera muito stress. Você é, portanto, um sujeito estressado. Precisa se divertir mais. Todavia, qualquer diversão somente virá depois que você der um passo no seu objetivo. Logo após a diversão deve voltar para o próximo passo. Ao final do dia, terá dado vários pequenos passos.

4 - sua vida, hoje, é um fracasso. A vida de quem cresce também é cheia de fracassos... e de sucessos. Você sabe fracassar, mas não sabe ter sucesso. Para aprender é necessário fracassar. Desta vez serão fracassos com aprendizado e sucessos com mais aprendizados. Se prepare emocionalmente para este desafio. (leia este texto)

5 - busque alguém mais experiente e que não ficará te julgando e pergunte: o que pode dar errado no que estou fazendo? Você tem alguma dica sobre os meus passos para atingir meus objetivos? Ter algum paceiro que seja capaz de transmitir boas dicas e boas informações pode te ajudar muito. O que ele falar deve servir de reflexão para você. Ele não está certo e nem errado. Apenas tem uma opinião diferente da sua.

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6 - não gaste seu tempo acusando ou esperando reconhecimento dos outros. Isto só vai te desanimar. Faça! Realize! Surpreenda positivamente!

7 - você quer uma vida tranquila? Você pode ter. Tenha uma vida simples na qual você valoriza sua família, amigos e as coisas que você tem. Mas, vida tranquila é acima de tudo uma vida repleta de conquistas. O que dá tranquilidade é o usufruto das conquistas. Você conquistou um amigo? Tenha uma vida na qual você possa estar junto com ele. Você conquistou a habilidade de cozinhar bem? Tenha uma vida na qual poderá cozinhar e aproveitar da sua habilidade. Você tem um plano de saúde? Mantenha a vida que possa te dar a renda para ter este benefício. Vida tranquila é isso: você pode manter e usufruir de cada conquista da sua vida. Vida tranquila sem conquistas é uma ilusão que sempre acaba em desilusão. Acaba também em sofrimento.

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Lembre da história do homem que não plantou a jabuticabeira: havia um homem que queria ter jabuticaba em casa. Mas, cada vez que ia plantar, desanimava. Plantar para colher depois de sete anos? Passou um ano. Passaram cinco anos. Passaram dez anos. E o homem sempre desanimado em plantar o pé de jabuticaba.

É por isto que até hoje ele não colhe jabuticaba. Seu vizinho já colhe jabuticaba a mais de 10 anos. O vizinho ainda vai colher jabuticaba por mais 20 anos.

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Quando será que o homem vai começar a se divertir colhendo sua própria jabuticaba? Ele ainda pode mudar esta história e passar a ser um homem com várias conquistas. Uma das conquistas pode ser ter jabuticaba na seu próprio quintal.


Autor: Regis Mesquita
Contato e Terapia: regismesquita@hotmail.com







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