quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Povo brasileiro: até para elogiar tem que criticar alguém



catador de lixo critica ministro do meio ambiente






O Brasil é uma sociedade extremamente crítica.

Uma das características de qualquer cultura crítica é a falta de incentivo para o “fazer bem-feito”.

Existe pouca recompensa para a dedicação e a disciplina.

O que ganha um professor, por exemplo, se ele for um ótimo professor?


Observe a foto acima:

Um catador de lixo é muito útil para a sociedade.

Todavia, para elogiá-lo é usado uma comparação negativa com um ministro do meio ambiente.

Pela responsabilidade do cargo, um ministro do meio ambiente sempre fará muito mais que um catador.

Existem centenas de programas ambientais em andamento no Brasil.

Conhecer estes programas exige estudo, dedicação e interesse.

Poucas pessoas possuem o interesse construtivo de estudar, aprender e contribuir positivamente.

Preferem a crítica destrutiva e improdutiva.

Escondem sua ignorância, preguiça e destrutividade através da crítica.




O Brasil é composto de pessoas que não pensam duas vezes em apontar o dedo acusador para outras pessoas.

Poucas vezes estas pessoas gastam seu tempo construindo algo para o bem comum.

A crítica excessiva torna as pessoas medrosas em fazer o bem verdadeiro.

O bem verdadeiro é feito através da ação.

É a atitude de estudar os problemas e assumir sua própria parte de responsabilidade.


MAIS TEXTOS DE REGIS MESQUITA:



O que acontece com um aluno de escola pública quando ele quer realmente aprender?

Ele torna-se um estorvo.

Professores colocarão culpa no salário para esconder a pouca dedicação ao ensino.

A televisão propagará a ideia de que quem estuda é trouxa e o estudante de escola pública é incapaz.

Os pais comprarão refrigerante, roupas e supérfluos. Jamais comprarão livros ou materiais para-didáticos.

Os pais não exigirão dos filhos eficiência nos estudos.

E o aluno que realmente quer aprender encontrará poucos como ele.

LEIA TAMBÉM: Cada um julga o outro de acordo com o que é

A maioria desistirá e caminhará para a mediocridade.

Todos, porém, apontarão o dedo acusador para alguém.

Poucos assumirão a própria responsabilidade.


Uma sociedade crítica desestimula a eficiência.

É uma forma de autossabotagem.

Se o aluno estuda, é bobão.

Se o professor se dedica, é trouxa.

O pai que desliga a TV e fica sentado na mesa com os filhos, enquanto eles estudam e leem livros, é quase um ser inexistente.

Se todos querem vencer na vida sem aproveitar as oportunidades que possuem ... qual é o resultado?


Relacionamentos tóxicos começam com muita crítica


A eficiência é desestimulada.

A maioria da população desiste do fazer bem-feito.

Porque em uma sociedade na qual impera a critica perde-se a NOÇÃO DO QUE É O FAZER BEM-FEITO.

O fazer bem-feito é um processo: aprendizado, dedicação, disposição para reconhecer os erros e força para implantar as soluções.

Força de vontade e tesão pela vida.

A alegria de realizar algo bom, útil e com alto grau de exigência.

É a energia que brota de dentro da pessoa quando ela se dedica a oferecer o melhor.

Fazer o melhor, sem desculpas e sem culpar ninguém mais.

Este é o tesão que se perde com a crítica destruidora.
Houve uma ex-ministra que foi acusada e perdeu o cargo.

Anos depois foi inocentada das acusações.

Pela internet muitas pessoas continuam a acusá-la.

Não se preocupam com os sentimentos dos familiares.

Não se preocupam com a verdade.

Não se preocupam em valorizar quem sofreu para conseguir se defender.

A crítica extrema leva à agressividade e à maldade.



Você pode ajudar a mudar o Brasil.

Estude, para ter propostas justas, coerentes e racionais.

Estude, para ter algo bom a acrescentar.

Não se apresse em julgar os outros.

Cumpra com suas responsabilidades e deixe de criar desculpas e ilusões que servem para mascarar sua preguiça, falta de disciplina e dedicação.

A bondade precisa da coragem para existir.

Porque é a coragem que permite que o tesão pela vida se transforme em realização.


MAIS TEXTOS DE REGIS MESQUITA:



Lembre: em uma cultura em que a eficiência não é valorizada, o ganho das pessoas é encontrar uma crença mental que justifique o “encostar”.

Cena real: pronto socorro lotado. Uma pessoa que precisa de pontos em um ferimento espera horas para ser atendido.

Dentro do hospital um anestesista assiste TV. Ele é contratado para fazer anestesia, só isso.

Não adianta acusar o médico. Esta é a cultura em que ele vive e a recompensa que ele tem.

Cabe aos cidadãos deixarem de serem indignados e passarem a serem estudiosos do problema. Se eles estudarem a situação poderão propor algo óbvio: contratar estes médicos como clínicos que farão anestesia sempre que for preciso.

Conclusão:

Troque a crítica pelo estudo e pela proposta. A chance de construir um país mais eficiente é muito maior.


Autor: Regis Mesquita
Contato e Terapia: regismesquita@hotmail.com


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Sente em paz e leia bons livros. Sua vida será bem melhor.





Para refletir:

Um escravo trabalha em uma plantação de cana. Se ele produzir muito desgastará seu corpo e não será recompensado. Continuará humilhado e sujeito a arbitrariedades (o seu dono poderá vender seus filhos, por exemplo.) Se o escravo não produzir nada será penalizado. A solução é produzir o mínimo possível para se desgastar menos e não ser punido. Nesta condição ele mantém-se desestimulado, mas poupa energia. O foco do escravo não está na satisfação, na alegria em fazer bem-feito. O foco está no alívio de fazer menos, na poupança de energia.  

Grande parte dos brasileiros funcionam a partir destas mesmas crenças.

Uma mãe compra um computador para as filhas. Elas não têm disposição para aprenderem sozinhas e usufruírem dos benefícios da máquina. A mãe gasta mais dinheiro e as coloca no curso de computação. As filhas assistem aulas, mas não se dedicam. Querem o alívio da poupança de energia. A mãe diz: “qualquer coisinha que elas aprenderem é melhor que nada”. Ou seja, para justificar a poupança de energia, cria-se uma crença que dê sentido à falta de empenho das filhas. Desta forma, perde-se o conceito de eficiência.

Autor: Regis Mesquita



Viva sem stress. Quem faz tudo bem feito sente uma força brotar do seu interior.



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4 comentários:

  1. Gostei do que você escreveu. Realmente o Brasil é um país complicado onde quem quer ir pra frente tem muita dificuldade. Você escrever muito bem. Voltarei mais vezes.

    htp://gotinhasesperanca.blogspot.com

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  2. Amei suas postagens. São inteligentes e enrriquece quem as lêem em seu blog. Entrei aki um tanto pobre e estou saindo mais rica de mensagens relevantes tanto para a vida própria, como para o bem comum.
    Parabéns por compartilhar suas ideologias.

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