quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Primeiro grande massacre dos Cristãos



Manifestação contra o massacre de cristãos na Índia




Amigos do site Psicologia Racional,

Infelizmente, não é de hoje que o ser humano usa a religião para destruir a vida alheia. Apresento para vocês um relato impressionante sobre o que aconteceu em Roma no início do cristianismo. Uma descrição apurada que você encontrará em poucos lugares.

Depois de tantos séculos, o problema de violência religiosa continua grave. Isto tem que mudar! Ter prazer com a desgraça alheia é um terrível incentivo para a perpetuação da violência.



"O imperador (Nero) desejava as simpatias do povo ignorante e sofredor, alimentando o que pudesse satisfazer seus estranhos caprichos.

A primeira carnificina, destinada a distrair o ânimo popular, foi levada a efeito em jardins imensos, na parte que permanecera imune da destruição, por entre orgias indecorosas, de que partiparam a plebe e a grande fração do patriciado que se entregara à dissolução e ao desregramento. A festividade prolongou-se por noites sucessivas, sob a claridade de esplêndida iluminação e o ritmo harmonioso de numerosas orquestras, que inundavam o ar de melodias enternecedoras.

Nos lagos artificiais deslizavam barcos graciosos, artisticamente iluminados. No seio da paisagem, favorecida pelas sombras da noite, que as tochas poderosas não conseguiam afastar de todo, repastava-se a devassidão em jogo franco.


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Ao lado das expressões festivas, enfileiravam-se as do martírio dos pobres condenados. Os cristãos eram entregues ao povo para o castigo que ele julgasse mais justo. Para isso, com intervalos regulares, os jardins estavam cheios de cruzes, de postes, de açoites e numerosos instrumentos outros de flagelação. Havia guardas imperiais para auxiliarem as atividades punitivas. Em fogueiras preparadas, encontravam-se água e azeite fervente, bem como pontas de ferro em brasa, para os que desejassem aplicá-las. Os gemidos e soluços dos desgraçados casavam-se ironicamente com as notas harmoniosas dos alaúdes".

Do livro: Paulo e Estevão, pag 532
Emmanuel/ Chico Xavier

PS: este livro, Paulo e Estevão, é um dos mais belos livros que já li. Recomendo a todos.


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Perseguição sob Nero, 64-68

Fonte: Wikipédia

O primeiro caso documentado de perseguição aos cristãos pelo Império Romano direciona-se a Nero. Em 64, houve um grande incêndio em Roma, destruindo grandes partes da cidade e devastando economicamente a população romana. Nero, cuja sanidade já há muito tempo havia sido posta em questão, era o suspeito de ter intencionalmente ateado fogo. Em seus Annales, Tácito afirma que "para se ver livre do boato, Nero prendeu os culpados e infligiu as mais requintadas torturas em uma classe odiada por suas abominações, chamada cristãos pelo populacho".

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Ao associar os cristãos ao terrível incêndio, Nero aumentou ainda mais a suspeita pública já existente e, pode-se dizer, exacerbou as hostilidades contra eles por todo o Império Romano. As formas de execução utilizadas pelos romanos incluíam crucificação e lançamento de cristãos para serem devorados por leões e outras feras selvagens. Os Annales de Tácito informam: "... uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de incêndio mas por ódio contra a raça humana. E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna".






























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