sábado, 8 de junho de 2019

Van Gogh e a crueldade da perseguição contra pessoas frágeis e indefesas. O bullying invisível contra doentes mentais.




As pessoas perpetuam seus erros e reforçam seus defeitos ao se recusarem a oferecer o que existe de melhor dentro delas. Regis Mesquita



Algumas pessoas sofrem muito com bullying, opressão, discriminação, etc. 

Quanto mais frágil a pessoa, mais ela sofre.

Existem muitas pessoas dispostas a mostrar o seu pior quando percebem que existe alguém frágil.
Elas aproveitam a situação para terem prazer com o aumento do sofrimento alheio.

Crianças e adolescentes são especialmente dispostos a agir com agressividade e sem compaixão.
É preciso que pais e responsáveis saibam parar estas pessoas. Parar logo no início.



É preciso que você NÃO AUMENTE O SOFRIMENTO ALHEIO e, sempre que possível, ajude-os a enfrentar suas dificuldades.

Quem sofre é mais sensível. A dor entra fundo na alma e demora para deixar de doer. É preciso ajudar estas pessoas. É preciso protegê-las.

Lógico que é importante ensiná-las a se defenderem. Mas, muitas vezes, estas pessoas são levadas ao desespero.



Leia também: Dicas para lidar com o bullying


LINK TREE: CURSOS, VÍDEOS, LIVROS, MENTALIZAÇÕES, MENSAGENS E MAIS 


O exemplo de Van Gogh


Van Gogh não enlouqueceu por causa do "bullying". Mas, o seu estado mental ficou mais perturbado por causa dos ataques físicos e morais que sofreu.

Tudo ficou pior para ele. Ele sofreu mais. Sua recuperação ficou mais difícil. Aqueles que o agrediam tiveram o prazer de algumas risadas e de se SENTIREM SUPERIORES.

Os poucos que o ajudaram trouxeram consolo para sua alma e um pouco de paz em sua mente. Sem muito esforço eles o ajudaram muito.


Abaixo coloco dois trechos do excelente livro: Haziot, David. Van Gogh (Biografias) (Locais do Kindle 4668-4676). L&PM Pocket. Edição do Kindle.










Trecho 1 -

"A situação e a miséria de Vincent vieram à luz pelo testemunho pungente de M. Julian, bibliotecário municipal de Arles. Ele era jovem no momento dos fatos e contou bem mais tarde como a sua vida cruzou a de Vincent Van Gogh.

“Eu era então um dos ‘gozadores’ da época. Éramos um bando de jovens entre dezesseis e vinte anos, e, como jovens imbecis, nos divertíamos em lançar injúrias àquele homem que passava, solitário e silencioso, com um avental e um chapéu de palha barato que se podia comprar em qualquer lugar. Mas ele enfeitava o chapéu com fitas, ora azuis, ora amarelas.

Lembro – e como me envergonho disso agora – de eu mesmo ter atirado contra ele restos de couve! Mas o que você quer?... Éramos jovens e ele era extravagante, indo ao campo para pintar, com o cachimbo nos dentes, o corpo um pouco curvado e aquele olhar de louco. Sempre parecia estar fugindo, não ousava olhar para ninguém. E talvez fosse essa a razão pela qual o perseguíamos com injúrias.

Ele nunca fazia escândalo, mesmo quando bebia, o que acontecia com frequência. Somente tivemos medo depois de sua mutilação, porque todos compreenderam então que ele era realmente louco!

Pensei muitas vezes nele. Aquele homem era um doce, alguém que provavelmente gostaria de que o amassem, mas o abandonávamos à sua solidão de gênio, a seu terrível isolamento."




LEIA TAMBÉM:










Trecho 2 -

"Desde o Natal, a degradação da sua imagem foi contínua. Até então o aceitavam com sua singularidade; agora, só veem nele o louco da aldeia, o homem da orelha cortada, um verdadeiro Cristo objeto de escárnio, piadas e perseguições, sobretudo quando crianças e adolescentes se juntam.

Eles o seguem, fazem troça, amplificando assim com menos hipocrisia o que dizem os adultos, o que provoca suas reações furiosas, imediatamente transformadas em novas acusações.

Alguns chegam a escalar a Casa Amarela (onde ele morava) quando ele lá se encontra, a fim de surpreendê-lo, ver o que faz e espalhar a notícia em toda parte.

Ele é o acontecimento nessa pequena cidade que se entedia.

No Borinage (Bélgica) e em Nuenen (Holanda) ele já havia conhecido essa situação de rejeição, mas desta vez é mais grave. ... Assim, ninguém está inclinado a ser gentil com ele."


Leia também: Viver sem aumentar o sofrimento alheio. Evite desmerecer o outro, evite criticar, desvalorizar, abandonar...


- Proteger quem sofre é proteger todos na sociedade

As pessoas permitem que exista agressividade contra uma pessoa que sofre. Assim, o nível de agressividade de uma sociedade cresce.

As pessoas aprendem que podem usar a agressividade para resolver problemas, ter prazer e conquistar poderes.

No final, a vida de todos fica pior. Viver em ambientes com mais egoísmo e menos compaixão é viver com menos qualidade de vida.


Acostume a observar as pessoas que sofrem. Elas são frágeis e, normalmente, NÃO CONSEGUEM PEDIR AJUDA.

Elas ficam frágeis e solitárias. São presas fáceis para a maldade, a maledicência. 

Quem não sofre o problema acredita que ele é pequeno. Acredita que ele não deixa marcas. 

As pessoas que sofrem quase sempre têm dificuldades para lidar com o problema. Elas passam anos sendo atormentadas por estes problemas do passado (e do presente).
É PRECISO UMA ATENÇÃO ESPECIAL PARA COM ESTAS PESSOAS. 

Mais do que isto. É preciso identificar os agressores (a agressividade moral é a pior) e pará-los, inibi-los, torná-los menos poderosos.

Certamente estes agressores usarão o seu poder contra outras pessoas. Maltratar quem é fraco é o treino. Eles não se contentam.

Uma pessoa que desenvolve a bondade usará sua bondade. O paciente usará a paciência. O desonesto usará sua desonestidade. O agressivo usará sua agressividade. O raivoso usará sua raiva.

O agressivo usará a agressividade contra os mais fracos. Mas, chegará um dia em que ele usará contra você. 

Quem planta abacaxi, colhe abacaxi. É ilusão achar que a sociedade vai colher o que não plantou.

Autor: Regis Mesquita
Contato e Terapia: regismesquita@hotmail.com


SIGA O BLOG PSICOLOGIA RACIONAL NAS REDES SOCIAIS









CONHEÇA E LEIA, CLIQUE AQUI






VIVER SEM AUMENTAR O SOFRIMENTO ALHEIO


Não cabe ao humano aumentar o sofrimento de outros seres viventes.
Antes, com compreensão, cabe a ajuda.


Houve culturas em que a mulher estéril sofreu de forma ampliada, já que embalados em ilusões e crenças os humanos as discriminavam.


A cultura é formada por mentes humanas. Ela é, portanto, limitada. Houve aqueles que acreditaram que Deus (quem nos poupa) infligiu o sofrimento da não maternidade como vingança ou maldição.


CLIQUE AQUI PARA LÊ-LOS
Os humanos criam e o que mais criam são ilusões. Somos imaturos insensatos!


Todos os que ampliam o sofrimento alheio se distanciam de Deus.


Por outro lado, todos que acolhem um sofredor e o respeita é por Deus abençoado.


Os humanos que foram caridosos e acolheram aquelas mulheres que não podiam ter filhos seguiram a Deus e não à cultura.


Não ampliaram o sofrimento alheio e se aproximaram de Deus.


Com certeza, muitos benefícios eles colheram e colhem até hoje pela sua benevolência com quem precisava de apoio.

Observe as pessoas que, limitadas em sua capacidade de locomoção, não se escondem e participam ativamente da vida em sociedade.


Alguns riem e desfazem do esforço alheio. Desmerecem o esforço redobrado de quem tem alguma limitação e busca uma vida produtiva e feliz.


Estas pessoas insensatas tentam ampliar o sofrimento do outro em troca de um prazer tão passageiro que em breve terão que buscar outro para desconsiderar, mesmo que este outro sejam eles próprios. 


Os humanos mais evoluídos olham com admiração o esforço alheio e conseguem ver a beleza em uma sociedade que estimula a todos e propicia boas oportunidades.

Estes terão gratidão e serão ainda mais gratos por fortalecerem os sentimentos nobres.


Este é o bom caminho.


Este é o caminho que dá 
os melhores frutos e que prepara o humano para o essencial. Este é o caminho da nobreza.


Agora é a sua vez de refletir: 
- hoje, para quem você está estendendo a mão acusadora e crítica? 
- Para quem você está estendendo a mão que auxilia e estimula?

Você tem as duas mãos. Qual você mais usa e em quais situações?
Reflita com sinceridade. E tenha a proposta de mudar para melhor.



Autor: Regis Mesquita


Reflexão baseada nos ensinamentos do livro “A Espiritualidade no Dia a Dia”


COMECE A LER O LIVRO AGORA: https://www.amazon.com.br/dp/B01LXTRN1C



SIGA O BLOG PSICOLOGIA RACIONAL NAS REDES SOCIAIS







AS FRAQUEZAS DOS OUTROS DEVEM SER AMPARADAS


Nós estamos encarnados no planeta Terra porque ainda somos imaturos. Temos, portanto, muitas infantilidades e inseguranças. A identificação destas dificuldades deve ser motivo para amparo, apoio, orientação e sacrifício pessoal.

A imaturidade faz as pessoas errarem e agirem sem eficiência. Tenha paz de espírito para se proteger, para orientar e amparar o próximo.

Ampare. Persista. Mas, saiba se defender.

Amparar não significa fingir ou esconder o problema. Numa casa onde um dos filhos tinha a necessidade de mentir, o pai aprendeu a dizer: "meu filho, eu sei que é mentira, mas continuarei ao seu lado, te apoiando para te ajudar a superar esta dificuldade".

Quem mais erra é quem mais necessita de apoio. Ele não precisa de dó, ele precisa da verdade. Ele precisa de ter ao lado pessoas capazes de se defenderem e ajudarem. Ele precisa da mão estendida, a mão que ampara e está pronta para impor limites.


Autor: Regis Mesquita


Continue lendo:
Família: cinco dicas para viver em paz


Leia também: Tenha o interesse em não atrapalhar a vida de ninguém






SUGESTÃO DE LEITURA:

Autossabotagem: Fernando Pessoa descreve como a autossabotagem dirige a vida da imensa maioria das pessoas

Não julgue: uma regra para educar o espírito

O que é ser humilde? Saiba como a humildade vai te ajudar a ter uma vida melhor

ASSISTA O VÍDEO: Fiquei Forte ao Me Levantar Inúmeras Vezes

Oração para relembrar o seu compromisso de amor ao próximo












DIREITOS AUTORAIS

 

Os textos do Site PSICOLOGIA RACIONAL, escritos pelo seu autor Regis Mesquita, estão REGISTRADOS e PROTEGIDOS.

 

Licença para reprodução dos textos do site Psicologia Racional, siga as instruções.




Nenhum comentário:

Postar um comentário