domingo, 6 de fevereiro de 2011

A arte e a doença de Van Gogh. Com ótimo vídeo sobre sua obra




Eu sonho minhas pinturas e então eu pinto meus sonhos. Vincent Van Gogh frases




Van Gogh sofreu de esquizofrenia? Ou sua doença foi um severo transtorno bipolar? O alcoolismo ajudou a destruir seu cérebro? A verdade é que este gênio sofreu muito e seu sofrimento foi fundamental na sua pintura.


Van Gogh foi intenso. Passava a maior parte do seu dia pintando. Pintava compulsivamente. Ao se suicidar, aos 37 anos, ele já havia pintado milhares de quadros. A maior parte se perdeu, seja por serem insignificantes, seja por terem sido destruídos pela próprio autor (afinal, somente algumas obras, dentre milhares, são geniais - mas sem estes quadros "desprezíveis" não surgiriam as grandes obras).

Além de pintar, escreveu muito. Principalmente para seu irmão, que era seu grande amigo nesta vida.


Lhes convido, também, a lerem o livro: Cartas a Theo (L&PM Pocket). Uma obra prima; são aproximadamente 800 cartas enviadas por Van Gogh ao seu irmão Theo.


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Uma grande habilidade presente em Van Gogh, e na imensa maioria dos demais gênios da humanidade, é a intensidade (o envolvimento profundo) com aquilo que escolheu para sua vida (a pintura, no exemplo deste texto).

Esta intensidade (que alguns especialistas chamam de compulsividade) foi fundamental para que ele tivesse momentos de prazer que aliviavam sua alma sofrida. Dedicação e envolvimento diminuem o sofrimento e ajudam a criar outras qualidades complementares (perseverança, disciplina de trabalho ou várias outras).

LEIA: Sua mente pode deixar seu corpo doente. Seu psicológico provoca doenças ou te ajuda na cura.


Reflexão para sua vida:

"Para obter ÓTIMOS resultados é necessário agir na intensidade certa. Uma das maiores fontes desânimo vem de pessoas que agiram em intensidade baixa e não obtiveram bons resultados.

Portanto, não basta fazer o que é certo. Estudar para uma prova difícil demandará mais tempo de estudo, com mais atenção. Uma pessoa que estudar por longo período, com pouca atenção, terá resultados piores em sua aprendizagem.

Regra: intensifique tudo de bom e nobre em sua vida. Os resultados serão desproporcionais (muito maiores) ao esforço. Exemplo: se a intensidade for multiplicada por dois, os resultados virão multiplicados por quatro (esta regra possui limites e exceções).

É por isto que o ótimo aluno aprende muito mais (e desenvolve mais qualidades) que o bom aluno.

Cada vez que você gera intensidade em sua vida você consegue desenvolver várias qualidades ao mesmo tempo. Isto acontece porque a arte de dar intensidade é ampliada ao agregar novas qualidades no esforço. Exemplo: para fazer esporte quatro vezes por semana a pessoa tem que desenvolver disciplina e também aprender a organizar melhor seu tempo."

Autor: Regis Mesquita
Blog Caminho Nobre
No vídeo abaixo você verá porque o mundo venera este gênio, que em vida conseguiu vender apenas um quadro.


(o vídeo foi-me apresentado no Blog do Luis Nassif)










A seguir um bom artigo sobre a patologia de Van Gogh e sua arte:


O irmão de Vincent, Theo, com quem trocou cartas durante toda a sua vida, e de quem dependia para sua sobrevivência, trabalhava numa galeria em Paris. Como forma de pagamento, Theo ofereceu ao pintor Paul Gauguin a possibilidade de dividir a casa com Vincent, em Arles, ao sul da França, onde poderia usufrir da boa luminosidade (e dar algum apoio emocional ao já perturbado irmão). É anedótico o fato de que, ao cabo de nove turbulentas semanas, Gauguin já não suportava o gênio indomável do holandês, e mudou-se às pressas, episódio que foi bem representado no filme “Sede de Viver” (Lust for life, 1956, direção de Vincente Minnelli), estrelado por Kirk Douglas e Anthony Quinn, nos respectivos papéis, e que rendeu ao primeiro uma merecida indicação ao Oscar.





Van Gogh tem sido um desafio médicos, sobretudo psiquiatras, pelo fato de ter vivido a maior parte de sua vida atormentado por desequilíbrios emocionais, pela crônica incapacidade de estabelecer relacionamentos duradouros, por seu comportamento irascível, sua impulsividade e suas oscilações de humor. O episódio da automutilação, em que corta o lobo da orelha direita, é revelador do sofrimento mental que o obrigou a inúmeras internações psiquiátricas, e culminou com o tiro no peito, quando tinha apenas 37 anos de idade, embora já estivesse precocemente envelhecido.

Eu mesmo, como professor de psiquiatria, utilizo reproduções de seus quadros em minhas aulas sobre transtornos de humor, nos quais ficam bem caracterizadas as diferentes fases de seu estado de espírito. Mas não há consenso no meio científico – e estamos muito longe disto – sobre qual a verdadeira natureza de sua doença, ou doenças. Entretanto, recentemente foi lançado o livro “A doença e a arte de Vincent van Gogh” (Casa Leitura Médica, 2008)...

Elza Yacubian (autora do livro) enumera e discute um enorme número de possíveis diagnósticos que ajudariam a explicar não só o gênio de Van Gogh, mas também sua obra. Existem indicações de que Vincent possa ter sofrido de epilepsia, sífilis, intoxicação por chumbo, abuso de absinto, porfiria, além de transtornos psiquiátricos, e seus bem documentados sintomas podem sugerir esquizofrenia, transtorno bipolar do humor ou transtorno de personalidade borderline, para ficarmos apenas com alguns. Particularmente, considero muito plausível o diagnóstico de transtorno bipolar, por suas freqüentes oscilações de humor, que foram evoluindo para um estado que denominamos, em psiquiatria, de “misto”, no qual se misturam elementos de depressão e excitação, geralmente com expressões de irritabilidade e impulsividade. Fecha parênteses.





Se inspire com este texto, clique aqui


O mais interessante, nesse livro, é que sua autora não se limita a buscar explicações para a personalidade e para o comportamento social de Van Gogh, mas também para suas preferências artísticas. É claro que as alterações de humor refletem-se nas cores e nas pinceladas, mas Yacubian sugere que os raios e círculos luminosos ao redor das lâmpadas ou de outras fontes luminosas possam ser resultantes de seu glaucoma. Uma possível intoxicação digitálica (o digital era uma planta utilizada em vários tratamentos, inclusive de transtornos mentais) pode explicar igualmente sua predileção pelo amarelo, já que promove uma visão amarelo-esverdeado, assim como as manchas que circundadas por coronas, como em seu famoso “A noite estrelada”.

Autor: Ecyr Soar

Fonte (aqui)




O presente é um instante muito importante em sua vida







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Van Gogh e Friedrich Nietzsche foram gênios atormentados por desequilíbrios mentais. Doenças mentais

Nietzsche foi outro lutador atormentado pelo sofrimento mental.
Estas pessoas merecem nosso respeito e admiração.





Para refletir:


Querer o que é fácil não é o problema.

O problema é desanimar quando tem início as dificuldades.

A vida foi planejada para que os vencedores sejam os que a enfrentam com intensidade.

Por isto, a pior desistência é aquela que fica escondida na baixa dedicação e na pouca eficiência.

Estes batalham e pouco conseguem.

Treine sua mente para que tenha a determinação de superar toda e qualquer dificuldade.

Você se fortalecerá e tornará fácil superar desafios que antes era muito difícil.

A evolução do espírito é tornar fácil o que antes era difícil. Atinge-se esta meta através do aprendizado e da disciplina.

Quanto mais evoluído, mais preparado para enfrentar com paz no coração os desafios da vida.

Autor: Regis Mesquita

Texto originalmente postado na página Nascer Várias Vezes do Facebook.

Todos os dias uma nova reflexão.



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Para refletir 2:


A vida bem vivida deve ter a intensidade correta.

A intensidade correta terá os seguintes sinais: o serviço bem feito, o aprendizado forte e o resultado positivo.

A intensidade não estará correta se um dos sinais não existir. Neste caso, mude. Para ter resultados diferentes, mude.

A vida cansada acontece quando a estratégia não dá resultados. Está na hora de construir um novo futuro para você.

Pense: qual a lição que devo aprender? Qual a inovação que devo ter? A vida quer me incentivar a desenvolver qual qualidade ou habilidade?

Autor: Regis Mesquita
















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